domingo, 4 de maio de 2014

Castelbel para que Portugal nunca cheire mal!


      Um bom perfume pode trazer recordações e dar-nos uma experiência sensorial única. Desde sempre o homem tentou captar da natureza as fragâncias e os aromas mais agradáveis nos seus produtos de higiene pessoal e da casa. A tentativa de aromatizar o ambiente que nos rodeia, de forma a o tornar agradável, já vem de à muitos anos atrás na história. Os Egípcios e outros povos do início da civilização usavam incensos e fragâncias simples retiradas das plantas para aromatizar casas, templos e até mesmo o corpo. Essa tendência foi evoluindo e novos produtos foram surgindo. Há indícios de que na pré-história o ser humano fazia uso de sabão, mesmo não sabendo da importância que um dia este produto teria no quotidiano. Segundo uma lenda Romana, a palavra 'sabão' teve sua origem no Monte Sapo, próximo de Roma, na Itália, onde animais eram oferecidos em sacrifício para os deuses. A gordura dos animais imolados no fogo misturava-se com as cinzas da madeira queimada. Esta mistura escorria em solos próximos ao rio, onde as mulheres ao lavarem roupas, sentiam uma maior facilidade em limpá-las quando estavam em contato com a nova substância.
O ano de 1878 foi um marco  na história do desenvolvimento dos sabões modernos, quando foi inventado o sabão branco. Este feito ocorreu acidentalmente, devido à inclusão de ar na solução de sabão antes da moldagem.
Hoje em dia o sabão, os géis de banho, os desodorizantes ao igual que os aromatizadores para as casas são uma necessidade civilizacional, que tem padrões de higiene bastante elevados. Longe são os tempos em que o banho era anual ou mensal e que a higiene pessoal era reduzida. A eliminação dos maus odores corporais ou maus odores do ambiente que nos rodeia é de uma importância elevada. Neste âmbito falaremos da Castelbel, uma empresa Portuguesa “que se dedica ao fabrico e comercialização de sabonetes e outros produtos de luxo perfumados para a casa e para o corpo.”
A Castelbel é uma média empresa que se localiza no grande Porto e que fabrica entre outros produtos sabonetes e fragâncias aromatizadoras de ambiente. Esta empresa portuguesa produz produtos de elevada qualidade com a missão de produzir “produtos perfumados para a casa e para o corpo, combinando um design de excelência, as melhores fragrâncias e as mais cuidadas formulações.”
O nome, Castelbel, provém da localidade onde, desde sempre, se situa as suas instalações, Castelo da Maia, e do seu âmbito de atividade, o fabrico de produtos de beleza. Iniciou a sua atividade em 1999, com apenas 9 trabalhadores. Inicialmente a empresa começou por se dedicar ao fabrico de sabonetes artesanais, destinados exclusivamente ao mercado dos EUA. Com uma aposta marcada na tradição e na inovação, a Castelbel foi crescendo de forma sustentada e aumentando continuamente o número de trabalhadores. A equipa Castelbel inclui químicos e engenheiros químicos, técnica e designers que têm vindo a permitir à empresa diversificar a sua carteira de produtos e a alargar os seus mercados. Os seus sabonetes apresentam um acabamento simples, obtido pelas mãos dos trabalhadores, o que lhe dá um caris mais artesanal.
Em 2005 a empresa registou internacionalmente as marcas Castelbel e Portus Cale, tendo começado a desenvolver linhas de produtos sob essas marcas em 2006 e 2008, respetivamente. A Castelbel e a Portus Cale são constituídas por diversos produtos para além dos sabonetes, como velas, ambientadores, difusores de fragrância, papeis perfumados, cremes de mãos e cremes de corpo.
A Castelbel tem um mercado externo que representa atualmente mais de 70% do volume de vendas. Entre os destino de exportação temos os Estados Unidos da América, que deixaram de ser o único destino das exportações, a Espanha, a Inglaterra, a Alemanha e a Austrália. No Brasil a Castelbel já conta com uma loja própria.
A Castelbel tem sido premiada a nível nacional pela sua qualidade e excelência, entre os prémios estão: Top Exporta 2012,Top Exporta 2013, PME Excelência 2012 e PME Excelência 2013

Podemos ver na Castelbel um exemplo de empenho e perseverança que mostra bem o Portugal Potencial que existe em todos nós. Um desejo de boa semana para os nossos leitores. 

Autoria: Hector Nunes



sábado, 3 de maio de 2014

Portugal em flor


Num fim de semana de sol e calor cá estamos de volta para dar a conhecer o melhor de Portugal. Este fim de semana decorre na Ilha da Madeira uma das festas mais emblemáticas deste arquipélago, a Festa da Flor. Esta festa é um dos pilares turísticos da ilha e atrai inúmeros visitantes para conhecer a diversidade de flores que esta ilha, a sul de Portugal, tem para oferecer. Pérola do atlântico, esta ilha é conhecida pela sua vasta variedade de flores que crescem devido ao excelente clima nesta encontrada. Como não poderia deixar de ser, irei apresentar-vos a indústria da floricultura Madeirense e o seu impacto.
A ilha da Madeira tem condições geográficas e climatéricas ideias que lhe permitem o cultivo de espécies de flores tropicais. Diversas foram as variedades de flores e plantas trazidas pelos navegadores e exploradores para esta ilha, que acabaram por se adaptar bem ao clima e hoje são uma marca. Umas das espécies mais emblemáticas da ilha são as estrelícias, flor que muitas vezes a representa, foi trazida da África do Sul onde é endémica, e foi amplamente dispersa pela ilha, sendo que hoje existem produtores especializados nesta espécie. Entre umas das flores mais procuradas da ilha da Madeira é a orquídea sapatinho. Está orquídea tem um formato muito especial, que se assemelha com um sapatinho de criança, é originaria da Tailândia e apresenta floração entre a primavera e o verão. A gama de flores encontradas na ilha vai desde a prótea até aos antúrios, passando pelos cravos das mais diversas cores. Está variedade de flores pode ser contemplada no jardim botânico da Madeira.
As flores na Madeira, não unicamente um postal de visita, são mais a fonte de rendimento de alguns agricultores que apostam nas condições da ilha para produzir um produto de elevada qualidade e com uma beleza inigualável. A indústria da floricultura na Madeira movimenta todos os anos 6 milhões de euros, sendo que este valor oscila anualmente devido a vários fatores. Entre estes temos a cotação do produto no mercado exterior e o clima. A floricultura é efetuada ou em estufa ou ao ar livre, sendo que os agricultores madeirenses têm apostado em fatores tecnológicos para melhorar a produção. A esmagadora maioria das flores cortadas que são exportadas são as cymbidium (orquídea), as próteas e, mais recentemente as helicónias. Já no mercado interno de flores a produção está centrado nas culturas tradicionais: crisântemos, gerberas, rosas e cravos. A maioria da produção localiza-se no concelho de Santa Cruz, a sul da ilha, com 52% da área total de plantação e 43% das explorações, seguindo-se depois o Funchal, segundo fontes do Diário de Noticias da Madeira.


A festa da flor da Madeira é uma estratégia de marketing e de promoção por excelência, tanto da própria ilha como local turístico, mas também de um produto como é as flores. No resto de Portugal mais ainda serão os exemplos de zonas de produção de flores, sendo que este nicho de mercado apresenta diversas possibilidades de crescimento. As flores, uma bela amostra deste Portugal Potencial, que ainda tem muito que florir. 

Autoria: Hector Nunes